Em protesto pela morte do suposto traficante João Soares de Lima Filho, o Joãozinho da Vila Ideal, manifestantes ordenaram que comerciantes fechassem as portas no centro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Segundo a polícia, Joãozinho seria sócio do suspeito de tráfico de drogas Charles do Lixão e braço-direito do traficante Fernandinho Beira-Mar. A polícia reforçou a segurança no local com o batalhão de choque.
Joãozinho foi morto no domingo por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) durante operação na favela Vila Ideal. Dois suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas também morreram na ação.
O homem seria o responsável pelo tráfico de cocaína e maconha nas favelas de Vila Ideal, Lixão e Mangueirinha, todas em Duque de Caxias. Ele também é apontado pela policia como a pessoa que abastecia o tráfico nas favelas Forquim Mendes e Vigário Geral, no bairro do Jardim América, zona norte do Rio.
Sérgio Norberto, gerente de um estabelecimento comercial no centro de Duque de Caxias, disse que o clima é de guerra. Segundo ele, a todo momento são ouvidos morteiros e fogos e há correria no local. De acordo com Sérgio, a polícia está no centro do município, inclusive com homens do batalhão de choque. O comércio está totalmente fechado, inclusive bancos e supermercados.
Joãozinho será enterrado às 12h, no cemitério do Corte Oito, em Duque de Caxias. A PM reforçou a segurança em volta do cemitério e em todos os acessos ao município
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
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