domingo, 25 de julho de 2010

Casos policias já poderiam ter sido solucionados com câmeras em viaturas


Na época a lei foi vetada pelo governador Sérgio Cabral, que na época alegou que a lei era preconceituosa contra os policiais

Uma lei aprovada há mais de seis meses na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) - e que não vem sendo cumprida - poderia ajudar a esclarecer casos em que há indícios de corrupção policial. A lei prevê a instalação de câmeras nas viaturas para registrar a movimentação das equipes nas ruas.
Muitas vezes os indícios de participação de policiais em crimes são fortes, mas faltam as provas. O sistema poderia ajudar a solucionar alguns casos.
Em agosto do ano passado, a Alerj aprovou uma lei do deputado Gilberto Palmares, do PT, com este objetivo. Ela foi vetada pelo governador Sérgio Cabral, que na época alegou que a lei era preconceituosa contra os policiais e que não indicava de onde viria o dinheiro para executar o projeto.
Quatro meses depois, a Alerj derrubou o veto do governador. No dia sete de dezembro, foi decretado que deveriam ser instaladas câmaras de vídeo e de áudio nas novas viaturas que fossem adquiridas pelo governo do estado. Em relação aos carros que já estivessem nas ruas, a implantação do sistema deveria ser feita de forma gradativa. A lei também determina que as imagens gravadas em todos os carros devem ser arquivadas por um período mínimo de 2 anos.
Caso Rafael Bussamral: A assessoria da Polícia Militar confirmou a apresentação, neste sábado, na 23ª DP (Leblon), do cabo Marcelo Bigon, que liberou o jovem Rafael Bussamra após ter liberado Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães. O caso ocorreu na última terça-feira (20), no Túnel Acústico, na Gávea, Zona Sul da cidade. O cabo está preso administrativamente.
Marcelo Bigon, juntamente com o sargento Marcelo Leal de Souza Martin, que ainda não se apresentou à polícia, é acusado pelo pai de Rafael Bussamra, Roberto Bussamra, de ter cobrado propina para liberar o atropelador.
Os dois tiveram um pedido de prisão preventiva negado neste sábado pelo juiz Alberto Fraga, do plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Rio, que disse não haver indícios suficientes para tal.
Com informações do G1

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