Uma pedra no meu caminho

Estava retornando da Barra da Tijuca nesta quinta feira a noite, sai da Av: Airton Senna. No acesso da Linha Amarela, olhei para a passarela(cidade de Deus) quando vi dois elementos olhando atentamente para os veículos que seguiam para o Fundão, ao passar pela passarela vi um “pedregulho cair “ por reflexo pisei no freio e joguei o carro para direita, a pedra bateu na minha roda, olhei pelo retrovisor e vi outro pedregulho sendo arremessado, ainda muito tenso parei na cabine da policia militar da freguesia e acionei os policias que imediatamente acionaram o batalhão .
Parei na praça do pedágio e chamei um operador da Lamsa (concessionária que administra a via) que por radio acionou o CCO (centro de controle operacional).
Não faz muitos dias que a professora de educação física Ciléia Cordeiro, de 27 anos, foi atingida no rosto por um bloco de concreto numa tentativa de assalto na mesma Linha Amarela, isso aconteceu no dia 5 de setembro.
Ciléia foi levada por uma ambulância para o Hospital Salgado Filho, no Méier, e, com traumatismo craniano exposto, passou por uma cirurgia, o seu estado de saúde ainda é grave segundo a assessoria do Hospital Barra D'Or, na Zona Oeste, onde a professora está internada, ela respira com o auxílio de aparelhos.
Na Canção Águas de Março do poeta Tom Jobim ele cantava..
É pau, é pedra, é o fim do caminho........
Aonde Vamos parar?